top of page

Cirurgia Geral

cirurgia

Supervisor: Dr. Everton Pontes Martins

  • Graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia

  • Especialização em Cirurgia Geral pela PUC de Campinas

  • Especialização em Oncologia com Área de Concentração em Cirurgia Oncológica pela Fundação Antonio Prudente - Hospital A. C. Camargo, São Paulo

  • Especialização em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

  • Doutorado em oncologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP-SP)

Vice-Supervisor: Dr. Marcus Vinícius Rozo Rodrigues

  • Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)

  • Especialização em Cirurgia Geral pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)

  • Especialização em Cirurgia do Aparelho Digestivo pela Universidade de Campinas (UNICAMP)

Preceptores:

  • André Luis Villela de Faria

  • Detlev Mauri Belland

  • Edenilson Borges de Oliveira Sobrinho

  • Hélio Poço Ferreira

  • Luiz Eduardo Livoratti

  • Patricia Uchôa Barés

  • Renato Azevedo Uchôa

  • Rogério de Paula Garcia Caravante

  • Sebastião Conrado Neto

  • Walter Koiti Yassumoto

everton.jpg
marcus.gif
cirurgia.jpg

A residência de Cirurgia Geral

Objetivos gerais

Treinar o médico residente de Cirurgia Geral para a realizar o diagnóstico e tratamento cirúrgico quando este for indicado, para as doenças mais prevalentes na sua área de atuação, conhecer as opções não operatórias e a desenvolver um pensamento crítico em relação à literatura médica, tornando-o progressivamente responsável e independente.

Objetivos intermediários

Tornar o médico residente apto a executar de forma independente e segura os procedimentos cirúrgicos explicitados como essenciais para cada ano de treinamento. E a aplicar o tratamento clinico de afecções cirúrgicas quando este for o indicado.

a) Primeiro ano (R1): Ao final do primeiro ano o residente deverá ser capaz de: 1 - Coletar a história clínica do paciente e realizar o exame físico. 2 - Formular hipóteses para o diagnóstico e diagnósticos diferenciais. 3- Sugerir os exames complementares pertinentes e a terapêutica mais adequada. 4 - Demonstrar conhecimentos sobre as doenças agudas que sejam prevalentes nas urgências e emergências, os diagnósticos diferenciais no que diz respeito às bases da Cirurgia Torácica, Cirurgia Vascular, Urologia e ColoProctologia (especialidades nas quais os residentes farão estágios), Cirurgia Geral, além dos aspectos importantes do controle clínico do paciente na unidade de Terapia Intensiva. 5 - Demonstrar conhecimentos sobre a anatomia cirúrgica do abdome; resposta endócrino-metabólica ao trauma; nutrição em cirurgia; manobras de ressuscitação. 6- Realizar o acesso venoso central e periférico, drenagem torácica, intubação orotraqueal, cricotireoidostomia, paracentese e toracocentese. 7- Demonstrar o conhecimento sobre a cicatrização das feridas, hemostasia e diátese hemorrágica. 8- Demonstrar e aplicar o conhecimento no atendimento aos pacientes críticos (unidade de terapia intensiva e na emergência) e aos politraumatizados (ATLS). 9- Demonstrar conhecimento sobre as principais complicações clínicas pósoperatórias. 10- Demonstrar e aplicar os conhecimentos sobre a indicação e intepretação de exames de imagem com e sem contraste. 11- Registrar os dados e a evolução do paciente no prontuário de forma clara e concisa. Manter atualizado o prontuário os resultados dos exames laboratoriais, radiológicos, histopatológicos, pareceres de outras clínicas chamadas a opinar e quaisquer outras informações pertinentes ao caso. 12- Realizar com desenvoltura o preparo do paciente no pré-operatório, a prescrição do pré e do pós-operatório e todo o acompanhamento do paciente da internação até a alta hospitalar. 13- Realizar o cuidado da ferida operatória, infecção cirúrgica e seu tratamento quando necessário. 14- Saber manusear o equipamento para cirurgias videolaparoscópicas: a unidade de imagem (monitor, microcâmera e processadora de imagens), o insuflador (pressões de insuflação), fonte de luz. 15- Conhecer e saber usar os instrumentos cirúrgicos permanentes e descartáveis (grampeadores, cargas, pinças e os diversos geradores de energia). 16- Conhecer os diferentes tipos de energia usados em cirurgia e suas aplicações. 17- Realizar sob supervisão os procedimentos cirúrgicos essenciais à área de prática incluindo as bases da Cirurgia Torácica, Vascular, Urologia e Coloproctologia, com especial ênfase para as urgências e emergências dessas especialidades. 18- Conhecer o Sistema Público de Saúde, suas propriedades e possibilidades. Conhecer os mecanismos utilizados para concessão de medicamentos para os pacientes. 19- Conhecer os custos da prática médica e utilizá-los em benefício do paciente mantendo os padrões de excelência. Saber analisar a relação custo/benefício para as boas práticas na indicação de medicamentos e exames complementares. 20- Realizar pesquisa clínica nas bases de dados científicas e conhecer o essencial de metodologia científica para apresentações em sessões clínicas e formulação de trabalhos científicos. 21- Demonstrar cuidado, respeito na interação com os pacientes e familiares, respeitando valores e crenças. 22- Conhecer e praticar os conceitos fundamentais da ética médica em sua abrangência (confidencialidade, pesquisa, eutanásia, Aids e transplantes, entre outros). 23- Conhecer os aspectos médico-legais envolvidos no exercício da prática médica, com ênfase para a cirurgia geral. 23- Obter o consentimento livre e esclarecido do paciente ou familiar em caso de impossibilidade do paciente, após explicação simples, em linguagem apropriada para o entendimento sobre os procedimentos a serem realizados, suas indicações e complicações. 24- Estabelecer relação respeitosa com o preceptor, equipe de trabalho e todos os funcionários do hospitalar. 25- Realizar sob supervisão os seguintes procedimentos e operações: cateterização naso-gasogástrica e naso-enteral; cateterização vesical; acesso venoso superficial e profundo; punção arterial; drenagem de abscessos superficiais; curativo da ferida operatória; sutura de lesões não complexas de pele; acesso à cavidade abdominal; fechamento de parede abdominal; acesso à cavidade torácica; traqueostomias; punção pleural; drenagem do tórax; acesso á loja renal; postectomias (infantil e adulto); cistostomias por punção; cirurgia para varicocele; cirurgia de hidrocele infantil e adulto; biópsias de linfonodos superficiais; desbridamentos de lesões de partes moles; herniorrafia umbilical, herniorrafia epigástrica, exérese de nevus, exérese de cisto sebáceo, exérese de lipoma e exérese de unha.

b) Segundo ano (R2):, Ao final do R2 o residente deverá ser capaz de: 1- Demonstrar e aplicar o conhecimento sobre a anatomia cirúrgica do aparelho digestório. 2- Demonstrar e aplicar conhecimentos sobre a embriologia, fisiologia e fisiopatologia das doenças da cavidade abdominal e seu conteúdo, a saber: doenças do esôfago, estômago, intestino delgado, cólon e reto, fígado e vias biliares, pâncreas, baço, e sobre os princípios da cirurgia oncológica. 3- Conhecer a biologia dos tumores e aplicar o conhecimento nas bases da oncologia clínica e cirúrgica. 4- Aplicar os conhecimentos sobre a imunologia do paciente operado, nutrição em cirurgia e preparo nutricional do paciente e sua importância na cicatrização das feridas. Os mecanismos de defesa do hospedeiro, e a infecção nos pacientes imunodeprimidos. 5- Aplicar na prática diária o uso racional de antibióticos. 6- Demonstrar e aplicar os conhecimentos de fisiologia e fisiopatologia do sistema endócrino e do retroperitônio. 7- Conhecer as indicações, contraindicações e as complicações de cada procedimento recomendado para o paciente. 8- Conhecer a abordagem mais adequada, cirúrgica ou não cirúrgica, para cada paciente e apresentar as razões para a indicação ou contraindicação. 8- Saber indicar e interpretar os exames pertinentes do pré-operatório de todos os órgãos e sistemas de sua área de atuação. 9- Conhecer as bases da videocirurgia: indicações e riscos. As alterações da fisiologia. Os efeitos do pneumoperitônio. As vantagens e desvantagens da cirurgia minimamente invasiva. 10- Demonstrar as habilidades práticas sobre os princípios da videocirurgia (material, acessos, técnica, contraindicações, conversões entre outros), incluindo as tarefas mais simples da cirurgia com acesso minimamente invasivo: posicionamento do paciente na mesa operatória, sistemas de imagem e de insuflação de gases. 11- Demonstrar, sob supervisão, as habilidades técnicas adquiridas em todos os procedimentos para essa etapa de sua formação. 12- Demonstrar respeito, integridade e compromisso com os preceitos da ética médica. 13- Respeitar os valores culturais e religiosos dos pacientes oferecendo o melhor tratamento. 14- Disponibilizar o suporte solicitado para os pacientes e familiares especialmente nos casos de terapêutica paliativa e de terminalidade da vida. 15- Realizar sob supervisão os seguintes procedimentos e operações: laparotomias exploradoras para biópsias/drenagem de abscessos; colecistectomia – laparoscópica e laparotômica; gastrostomia / jejunostomia; cistostomia cirúrgica; enterectomia; enteroanastomose manual e mecânica; apendicectomias; salpingectomia; ooforectomia; ooforoplastia; colecistectomia laparotomica; colecistectomia laparoscópica; esplenectomia laparotômica; colectomia parcial laparotômica; ileostomia; colostomia; cistostomia por punção; cistorrafia; herniorrafia incisional; herniorrafia inguinal; Cirurgias orificiais: hemorroidectomia, fistulectomia anal e fissurectomia anal.

 

c) Terceiro ano (R3): Ao final do R3 o residente deverá ser capaz de: 1- Demonstrar conhecimentos e habilidades das técnicas operatórias empregadas para a correção de doenças dos órgãos e sistemas em sua área de prática. 2- Conhecer os aspectos gerais dos transplantes hepático, pancreático, intestinal, renal e pulmonar (tipos, indicações, sistemas de classificação de gravidade, acompanhamento pós-operatório, complicações). 3- Conhecer os princípios gerais da captação de órgãos e as leis a ela relacionadas. 4- Conhecer os aspectos gerais da obesidade mórbida e transtornos metabólicos, seu tratamento e complicações e as técnicas operatórias utilizadas. 5- Saber avaliar a relação custo/benefício para o tratamento das doenças em sua área de atuação visando selecionar os métodos de investigação diagnóstica adequados e a melhor terapêutica, mantendo sempre a qualidade do atendimento. 6- Identificar a gravidade do quadro apresentado pelo paciente e priorizar a atenção do cuidado. 7- Realizar sob supervisão os procedimentos operatórios de maior complexidade como primeiro cirurgião. 8- Manter relação médico-paciente ética e dinâmica ajudando-o e aos familiares nas decisões a serem tomadas para a investigação da doença e nas situações que envolvam paliação e terminalidade da vida. 9- Demonstrar capacidade de liderança na equipe médica, sabendo supervisionar e orientar R2, R1, internos e todos os demais envolvidos no atendimento aos pacientes sob sua responsabilidade. 10- Ser capaz de trabalhar em equipe exercendo liderança, mas dividindo a responsabilidade dos cuidados dos pacientes com os demais integrantes da equipe de saúde. 11- Tomar decisões sob condições adversas na emergência e no intraoperatório, com controle emocional e equilíbrio, demonstrando seus conhecimentos e sua liderança no sentido de minimizar eventuais complicações, mantendo consciência de suas limitações. 12- Conhecer suas responsabilidades e limitações. Saber fazer e aceitar críticas buscando aprimorar seus conhecimentos e habilidades. 14- Manter constante seus processos de aprendizagem (aprender a aprender) buscando melhorar sua expertise, procurando sempre prestar um atendimento de qualidade máxima. 15- Aplicar seus conhecimentos e habilidades na prevenção da doença e na promoção da saúde. 16- Realizar sob supervisão os seguintes procedimentos e operações: Herniorrafia inguinal recidivada; cistostomia por punção; procedimentos antirefluxo (laparoscópica e laparotômica); esofagocardioplastias (laparoscópica e laparotômica); esplenectomias (laparoscópica e laparotômica); gastrectomias parciais com ou sem linfadenectomias; gastrectomia total com ou sem linfadenectomia; hepatectomias simples (sem exclusão vascular, lesões periféricas); derivações bileodigestiva; papilotomia cirúrgica; pancreatectomia corpo-caudal; colectomia total, retossigmoidectomias – laparotômicas e laparoscópicas; tireoidectomia parcial/total; nefrectomia parcial ou total; operações para obesidade mórbida e distúrbio metabólico. Hérnia diafragmática - tratamento cirúrgico (qualquer técnica). Tratamento cirúrgico conservador do megaesôfago, Tratamento cirúrgico do divertículo esofágico; Amputação abdômino-perineal do reto.

Fonte: Matriz de competências em Cirurgia Geral da Comissão Nacional de Residência Médica

  Nesses três anos a formação teórica será feita por meio de aulas expositivas e na forma de reuniões e debates clínicos, bem como em reuniões para discussão de artigos científicos e de revisão de temas e protocolos, que podem ser organizadas e apresentadas pelos próprios residentes, com a presença de integrantes do corpo de ensino de serviço.

bottom of page